sábado, 5 de novembro de 2011

Sofro de não te ver

Sofro 
de não te ver, 
de perder 
os teus gestos 
leves, lestos, 
a tua fala 
que o sorriso embala, 
a tua alma 
límpida, tão calma... 

Sofro 
de te perder, 
durante dias que parecem meses, 
durante meses que parecem anos... 

Quem vem regar o meu jardim de enganos, 
tratar das árvores de tenrinhos ramos? 



Saúl Dias, in "Sangue (Inéditos)"

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