domingo, 27 de novembro de 2011

Filho

"...estávamos de mãos dadas. Segurar a pequena mão dele, sentir os seus dedos pequenos a agarrarem a minha mão é uma justificação óbvia para tudo, para a vida. Vale a pena nascer, crescer, vale a pena a adolescência inteira, todos os sacrificios, vale a pena a responsabilidade, vale a pena sair pelo desconhecido e ter de estar preparado para o impossível, vale a pena ler obras completas, passar os dias fechado apenas a ler, vale a pena comer sopa, aprender a fazer sopa, vale a pena lavar loiça para ter a oportunidade de segurar-lhe a mão."

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