domingo, 10 de novembro de 2013

Estou perdida dentro de mim. O amor não sei se chega mais. A dor é universal. A verdade é que cresce dentro de mim a todo o momento uma raiva que não sou eu. Nunca fui eu. Uma raiva que me faz caminhar em circulos intermináveis em lágrimas de desespero. De desesperança. Consegues confortar a minha alma? Consegues dar-me mais. Dar me tudo. O amor não sei se chega mais. Estou infinitamente triste. Cada bocadinho de mim está triste. Não queria duvidar e é só o que faço agora. Apesar disso. Continuo a amar-te. Como sempre.
Para sempre

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mais um dia que passou neste infinito de dias... Mais uma noite que custa tanto a passar, escura, cheia de saudade. E eu deito-me nesta dor todas as noites, cansada de viver, cansada de não te viver. Sou desalento nos minutos que chegam e ficam como horas. Sou confusão, ansiedade, não saber.

Ainda há uma vida para nós?

sexta-feira, 22 de março de 2013

Espera

Dói quando estás longe, angustia-me esta insegurança, fico perdida neste não saber.
Sinto-me arrebatada pela saudade e pela vontade, e vencida pela ausência. E sabes que eu espero, eu te espero, e espero a vida que me vai deixar viver, contigo.

Eu espero, eu aprendi a esperar, porque não existe maneira de viver sem ti, mesmo longe, mesmo na dor sem fim, eu estou aqui.

segunda-feira, 11 de março de 2013

sábado, 8 de dezembro de 2012

Esta sou eu a desistir. Esta sou em em desespero a tentar não desistir. Sou eu em pânico, ferida aberta. Sou eu a desistir do que jurei nunca desistir, do que ansiei repetidamente dia após dia. Sou eu a desistir de mim, do que sonhei, do que continuo a sonhar, continuo a querer. Sou eu em dor sem ser nada mais. Sou eu a detestar-me por querer desistir, por não querer desistir. Sou eu a odiar o mundo em cada lágrima, em cada grito sufocado por não conseguir respirar. Sou eu a morrer de sor e a pedir que a dor mate. Sou eu a sentir-me nada, a sentir tudo. Sou eu a odiar-te de tanto te amar. Sou eu a amar-te e a querer ficar. Sou eu a querer fugir, a não saber mais ser. Esta não sou mais eu.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tu

Quanto de mim se evade neste espaço vazio onde vivo. Até este texto me foge, por já não saber dizê-lo, escrevê-lo. Tu me foges. E eu sei-o. Ficas saindo como na música. Saís e continuas aqui, estás longe mas estás em mim. Tu, sonhos, vida, planos. Tu, pensamento de todos os minutos. Tu ao acordar e quando tento em vão adormecer. Tu, nas músicas, nas palavras dos outros, letristas, escritores. Estás em todas as palavras. Tu, nos carros que passam, nas pessoas que passam. Tu, nas fotografias que não tirámos, nos passeios que nao demos, na lua que não olhámos, nos dias que não vieram. Tu, na saudade imensa, no sofrimento absurdo, na dor enorme de perda, no gostar. Tu, no gostar que não havia visto igual. Tu, a saíres. Tu, a fugires. As minhas mãos vazias, o meu abraço vazio, os meus olhos vazios. Vazios de não tocar, de não abraçar, de não ver. Não saias, não fujas. Não sei ser vazia de ti.