Sempre te vejo
Sempre que olho
Vejo e vens no vento
No sibilar por entre os ramos,
as folhas.
Vejo-te nas sombras
sempre que olho,
no dia, do sol
na noite, das luzes.
Vejo-te nas caras
deste que passou,
daquele que vem além.
Vejo-te nas vozes
nas músicas
nas palavras
que leio, que ouço e digo.
Vejo-te ainda mais
Quando pouso as pálpebras
Quando pouso o corpo
Quando pouso as dores do dia
e tento dormir.
Aí vejo-te a chegar
E contigo o mar.
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